Casa Case

Tátil Design Thinking e sustentabilidade em Cannes

Tátil Design Thinking e sustentabilidade em Cannes

Foi durante um estágio na Universidade de Viçosa, onde foi estudar as embalagens criadas pela natureza, que o então jovem estudante Frederico Gelli teve uma ideia: tomar como base elementos da natureza para auxiliar na criação e melhoria de embalagens, com melhor funcionalidade e design.
Com essa ideia, Fred (como é comumente chamado) uniu-se a mais dois jovens, Patrícia Pinheiro e Gustavo Gelli, para fundar a Tátil Design de Ideias, em 1989. Desde seu início, a empresa busca desenvolver soluções não apenas ECO (ecologicamente corretas), mas também inspiradas nas formas simples da natureza.
O começo da empreitada não foi fácil. Seus produtos eram dificilmente aceitos no mercado já que, naquela época (antes da Rio 92), as preocupações com a ecologia mundial eram muito menores do que são hoje.
Mesmo com todas as barreiras, Fred, Pat e Gustavo conseguiram dois clientes que apostaram em seus talentos: Fernando Gabeira, político; e Anita Rodick, dona da Body Shop. O primeiro, filiado ao Partido Verde (PV) que, em 1989, era candidato à Presidência da República, encomendou aos jovens um botton ECO. A partir desse pedido, eles desenharam o polibotton que, segundo Fred, é “uma caixinha de papelão reciclado, cheio de carrapichos que, como pixels vivos, espalhavam a grande causa verde pelo mundo”. Já Anita investiu no trio levando-os para Londres, onde ficaram por um mês para planejarem embalagens e soluções de comunicação para as lojas Body Shop.
Foi a partir desse momento que a Tátil começou a se concretizar, tornando-se em 2010 uma empresa de quase 100 funcionários, com escritórios nas capitais Rio de Janeiro e São Paulo, com grandes clientes como Nokia, Coca-Cola, Natura, Walmart, TIM, P&G, Unimed, entre outros.

Translate